Que aditivos sustentáveis posso aplicar nas fases de tratamento de águas residuais industriais?

As estações de tratamento de águas residuais industriais (também conhecidas pela sigla EDARI) tratam as águas utilizadas em diversos processos industriais que requerem, pelas suas caraterísticas específicas, procedimentos especiais de tratamento.
Devido à sua potencial toxicidade e carga poluente, as águas residuais industriais têm impactos potencialmente mais significativos nos recursos hídricos, na saúde humana e no ambiente do que outras águas residuais.
O primeiro passo é reduzir ao mínimo os volumes e a toxicidade da poluição da água no ponto de origem.
Isto inclui a substituição de produtos químicos por matérias-primas mais respeitadoras do ambiente e por produtos mais eficientes, naturais e biodegradáveis, bem como a formação e o reforço das capacidades do pessoal responsável para lidar com questões de poluição.
O segundo passo consiste em reciclar o máximo de água possível numa fábrica, minimizando assim as descargas.
Estas acções estão em consonância com os ODS, em particular o ODS 6 sobre “Água e Saneamento”, fixado para 2023.
No artigo, detalharemos as principais etapas que ocorrem no tratamento de águas residuais industriais: primária, secundária e terciária.
A nossa proposta de produto para as várias etapas são os aditivos sustentáveis T-AQUA Em particular, desenvolvemos uma nova linha de produtos sustentáveis para o tratamento de águas residuais industriais que estão em linha com as tendências dos ODS definidos pela ONU.

TRATAMENTO PRIMÁRIO

Objetivo: eliminar os sólidos em suspensão

É um tratamento que reduz os sólidos em suspensão presentes nas águas residuais.
Os principais processos físico-químicos que podem ser incluídos no tratamento primário são os seguintes: sedimentação, flotação, coagulação-floculação e filtração.
Os resíduos gerados são eliminados como lamas primárias ou misturados com lamas secundárias (em ambos os casos desidratados).
A manutenção destes equipamentos está associada aos efeitos da corrosão sobre os elementos metálicos e aos efeitos sobre o betão.

Proposta de aditivos sustentáveis T-AQUA

Coagulantes naturais TU-COAG: quer por decantação quer por tratamentos de flotação, é mais frequentemente necessário nesta parte ajudar as partículas em suspensão a agregarem-se para formar aglomerados maiores e a assentarem por gravidade ou a flutuarem devido a diferenças de densidade.
Uma forma de ajuda é incorporada no tratamento da água como coagulantes.
Normalmente, estes produtos consistem em sais inorgânicos de diferentes metais, como o cloreto férrico, o sulfato de alumínio ou o policloreto de alumínio.
Nesta parte do processo, os produtos da família TU-COAG (coagulantes de origem natural) substituem os produtos químicos tradicionais por polímeros orgânicos de origem natural que são capazes de melhorar a eficiência de coagulação em comparação com outros materiais inorgânicos utilizados atualmente, dando origem a um grande número de vantagens técnicas, económicas e ambientais.

TRATAMENTO SECUNDÁRIO

Objetivo: eliminar a matéria orgânica e os nutrientes

Trata-se de uma série de importantes processos biológicos de tratamento de águas residuais que têm em comum a utilização de microrganismos (incluindo bactérias) para efetuar a remoção de matéria orgânica biodegradável, tanto coloidal como dissolvida, e a remoção de compostos que contêm nutrientes (N e P).

Proposta de aditivos sustentáveis T-AQUA

TU-BIOP bio-intensificadores naturais: Nesta parte do tratamento, os processos biológicos através de diferentes microrganismos que facilitam a degradação da matéria orgânica são de extrema importância.
Os biopotenciadores contêm estirpes de origem natural e não geneticamente modificadas que têm a capacidade de produzir boas estruturas de flocos que se sedimentam e produzem um efluente final limpo.
Isto ajuda a produzir uma lama biológica com boas caraterísticas de sedimentação e desidratação.
Em aplicações de ressemeadura ou de recuperação de choque, as estirpes do produto trabalham em harmonia com a biomassa existente e aumentam a sua eficiência global, de modo a que o desempenho da planta seja restaurado o mais rapidamente possível. Antiespumantes de base aquosa TU-FOAM: Nesta parte do tratamento (reactores biológicos) é comum a formação de espuma.
A espuma é uma dispersão de ar e outros gases num líquido ou sólido.
Com algumas excepções, as espumas são geralmente indesejáveis.
Dificultam os processos de produção em que os líquidos, especialmente a água, desempenham um papel importante como meio de transporte e, no pior dos casos, podem levar a uma paragem total do processo.
Além disso, as espumas podem levar a uma menor produção e a produtos acabados de pior qualidade.

TRATAMENTO TERCIÁRIO

Objetivo: eliminar a carga orgânica residual e outros poluentes

O objetivo é remover a carga orgânica residual e outros poluentes não removidos no tratamento secundário, por exemplo, nutrientes, fósforo, azoto e agentes patogénicos.
Estes processos são de natureza biológica ou físico-química e têm como objetivo a reutilização da água.

Proposta de aditivos sustentáveis T-AQUA

Nesta parte dos tratamentos, o objetivo é conseguir parâmetros de qualidade específicos para poder reutilizar a água em alguma parte da instalação que, de outra forma, teria sido descarregada.
Exemplos de processos envolvidos no tratamento terciário são os biorreactores de membrana seguidos de processos de decantação ou flotação, pelo que tanto os nossos produtos das linhas TU-COAG (coagulantes naturais) como TU-BIOP (biopotenciadores naturais) voltarão a desempenhar um papel de liderança na otimização dos processos biológicos e na eliminação de poluentes.

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